sexta-feira, 27 de maio de 2016

O que é a Internet das Coisas (IoT)?

A Internet das Coisas ou Internet of Things (IoT), em inglês, é um termo utilizado para descrever um paradigma tecnológico no qual os objetos físicos estão conectados em rede e são acessados através da Internet.


Na sua essência, a IoT significa apenas um ambiente que reúne informações de vários dispositivos (computadores, veículos, smartphones, semáforos, e quase qualquer coisa com um sensor) e de aplicações (qualquer coisa desde uma aplicação de mídia social como o Twitter a uma plataforma de comércio eletrônico, de um sistema de produção a um sistema de controlo de tráfego).


Uma Coisa, no contexto da Internet das Coisas, é um objeto conectado que pode ser, por exemplo, uma pessoa com um monitor cardíaco, um animal rastreado em uma fazenda, um tanque industrial com sensores de nível, um carro com sensores que avisam a pressão dos pneus, uma lâmpada de iluminação pública de uma cidade, uma tomada em sua casa ou qualquer outro objeto natural ou construído pelo homem.


Basicamente, são precisos dados e meios para lhes aceder – que é de onde surge o rótulo de “Internet”, embora, naturalmente, não seja necessária a própria internet, ou até mesmo uma ligação “always-on” de rede.

Para alcançar a noção da IoT, é preciso ter “mais” das seguintes peças encaixadas:

- conectividade de rede, que normalmente é sem fios;
- sensores e/ou entradas pelo utilizador de captura ou geração de dados;
- capacidades computacionais, no dispositivo e/ou no “back end”.

É “mais” porque se pode ter uma abordagem de conectividade “store-and-forward”, como ligar um dispositivo a uma porta USB de um computador. A lógica “store-and-forward” é essencial em qualquer caso, porque a conectividade não é omnipresente, pelo que é precisa uma forma de enviar os dados registados quando se está offline. Isso é uma característica da Internet, que foi inicialmente concebida para permitir a comunicação mesmo após uma guerra nuclear, através do “store-and-forward” e redirecionamento automático.

Fonte: Dev Tecnologia e Computer World.

quinta-feira, 26 de maio de 2016

Os EUA e a escolha do dólar

Há exatos 228 anos, os Estados Unidos escolhiam o dólar como a unidade monetária que deveria ser adotada por todo o território. A criação havia se dado alguns anos antes, mas foi somente em 6 de julho de 1785 que o Congresso aprovou, de forma unânime, a utilização da moeda, em um sistema de cunhagem decimal.


A divisa surgiu de fato em 1776, com a finalidade de financiar a Guerra de Independência dos EUA. E até 1792, quando foi aprovada a Lei Mint - que regulamentava a sua cunhagem - muitas moedas coloniais ainda circulavam na economia norte-americana.
Neste período, o dólar não ocupava a posição de destaque no cenário internacional que tem atualmente. A moeda amplamente aceita era a libra esterlina, da Inglaterra. Demorou mais de 100 anos para que o dólar passasse a ser visto com bons olhos pelos demais países.
Foi somente depois da Primeira Guerra Mundial (de 1914 a 1918), que o dólar passou a ter maior relevância, já que os EUA saíram do período como uma potência econômica e financiaram a reconstrução da Europa e do Japão com a emissão de moeda.
Federal Reserve. Foi em 1913 que nasceu o Federal Reserve, banco central dos EUA, passando a emitir notas a partir do ano seguinte. A ideia, segundo o próprio site do Fed, era criar "um banco central independente para fornecer uma fonte de dinheiro elástica que se expandisse e contraísse em resposta às mudanças na demanda".
Até 1946 ainda se imprimia notas acima de US$ 100. A produção parou neste ano e as notas foram tiradas de circulação em 1969.
Atualmente, cada nota de dólar estampa o rosto de um ex-presidente americano considerado importante para a história do país. São eles: George Washington (US$ 1), Thomas Jefferson (US$ 2), Abraham Lincoln (US$ 5), Alexander Hamilton (US$ 10), Andrew Jackson (US$ 20), Ulysses S. Grant (US$ 50) e Benjamin Franklin (US$ 100). 

Fonte: o Estadão





segunda-feira, 16 de maio de 2016

Saiba mais sobre o mel em 16 curiosidades

O mel é um alimento em estado líquido e viscoso produzido pelas abelhas a partir de uma substância secretada pelos vegetais chamada néctar.


Os primeiros registros do consumo do mel datam do ano 5 500 antes de Cristo, no antigo Egito. O sul do país era conhecido naquela época como “Terra das Abelhas”. Acredita-se, no entanto, que o consumo de forma extrativa seja ainda mais antigo.
O mel é citado na Bíblia, no Alcorão e nos Vedas indianos. Segundo o Antigo Testamento, os hebreus buscavam a terra prometida onde corria leite e mel após deixarem o Egito.
Enquanto na Europa, África e Estados Unidos o consumo de mel chega a 1 quilo por habitante, no Brasil não passa de 300 gramas.
A expressão lua-de-mel veio de um antigo costume irlandês da Idade Média. Era comum naquela época que os noivos bebessem um líquido composto de levedo, malte, água e mel durante um mês, o que dava uma lua completa ou uma “lua de mel”.
Para produzir um quilo de mel, as abelhas precisam visitar nada menos que 5 milhões de flores. Uma abelha produz algo em torno de 5 gramas de mel por ano.
Uma colmeia com 50 mil abelhas pode produzir em torno de 250 quilos de mel anualmente.
Uma única abelha realiza em torno de 40 voos diários em busca de néctar.
O néctar colhido pelas abelhas é guardado no sistema digestório do inseto e misturado a enzimas (invertase e glicose oxidase) que o transformam em mel. Não seria, portanto, exagero dizer que mel é vômito de abelha.
A premissa de que o mel não se decompõe não é verdadeira. Ele costuma fermentar com o tempo. As principais características do mel vencido são o cheiro de álcool e a presença de espuma. Mas…
O mel pode demorar muito para se decompor em absoluto. Tanto que foram encontrados potes de mel relativamente em bom estado em sítios arqueológicos no Egito.
Mas por que o mel demora para se decompor? Por dois motivos: a sua alta taxa de açúcar (em torno de 90%) e, principalmente, a baixa quantidade de água (17%).
Além de glicose e frutose, o mel possui vitaminas B, C, D e E. É um excelente anti-séptico e cicatrizante.
O mel é utilizado por diversos institutos de beleza em máscaras hidratantes. O seu uso medicinal e cosmético é chamado apiterapia.
A própolis é uma resina colhida das plantas e alterada pelas enzimas da saliva da abelha. É utilizada para dar rigidez à estrutura da colmeia. Pesquisas realizadas na Croácia revelaram ser ela capaz de reduzir as metástases de certos tipos de tumores.
Produzida por operárias jovens, a geleira real é o principal alimento da rainha. Dizem que possui excelentes propriedades anti-fadiga e estimulante do sistema imunológico.
O maior produtor mundial de mel é a China. O Brasil é quinto maior, embora ele seja usado em nosso país principalmente por suas propriedades terapêuticas.


Fontes: Wikipédia, Guia dos Curiosos, IG, Planeta, Mais Curiosidade.

Como funcionam os cinemas 3D?

Desde que foi criado, o cinema evoluiu muito, ganhando som, cores e efeitos especiais. A última novidade são os filmes em 3D, os quais precisam de óculos especiais, como os da figura abaixo, para serem assistidos.




Nos filmes em 3D, os cenários, as pessoas e até mesmo os personagens de desenho podem ser visualizados tridimensionalmente, como se fossem reais e estivessem mais próximos de nós. Assim, a ideia dos produtores destes é "enganar" nosso cérebro e nossos olhos, fazendo-os pensar que estão diante de um espaço tridimensional e não à frente de uma tela bidimensional comum.

Para entendermos o funcionamento dos cinemas 3D, é fundamental que saibamos que os seres humanos possuem visão binocular, de modo que cada olho enxerga uma imagem diferente, sendo o cérebro o responsável por combiná-las em uma única imagem.

A diferença angular (quase imperceptível) entre estas duas imagens, denominada desvio, é utilizada pelo cérebro para ajudar na percepção de profundidade. É exatamente por esta razão que, ao perder a visão de um dos olhos, as pessoas perdem também a noção espacial.

As antigas produções de filmes 3D utilizavam imagens anáglifas para aproveitarem a visão binocular e o desvio. Estas imagens incluem duas camadas de cor numa única tira do filme reproduzida por um projetor, sendo uma das camadas vermelha e a outra azul (ou verde).

Assim, quando desejávamos assistir a estes filmes, fazia-se necessáro utilizarmos um óculos 3D com uma lente vermelha e a outra azul (ou verde), como os da figura do topo desta página. Estas lentes "obrigavam" um olho a enxergar a seção vermelha da imagem e a outra, a seção azul (ou verde).

É devido às diferenças entre as duas lentes que o cérebro as interpreta como uma imagem de três dimensões. Entretanto, por conta da utilização de lentes coloridas, a coloração da "imagem final" não é precisa, de modo que há dados que relatam que esta tecnologia trouxe muitos problemas para as pessoas como dores de cabeça, lesões oculares e náusea.

Por essa razão, outra técnica passou a ser mais utilizada, que é o modo polarizado. Embora seja mais caro e complexo, é mais fiel e mantém as cores originais. Cada imagem é projetada com uma polaridade diferente (às vezes com dois projetores simultâneos). Nessa técnica, também são necessários óculos com lentes especiais para a visualização. Cada lente dos óculos possui filtro de polarização diferente: uma lente filtra as ondas polarizadas na vertical e a outra na horizontal. Como a lente polarizada escurece um pouco as imagens, a tela para projeção é prateada, a fim de aumentar o brilho da imagem.